Embora o “esqueleto” do prédio seja fundamental para mantê-lo de pé, os revestimentos externos também devem ser observados com muito cuidado, pois, além de protegerem a estrutura, eles funcionam como uma capa. A sua má conservação pode causar acidentes, algumas vezes até fatal, com moradores e transeuntes.

Os problemas nos revestimentos podem ser identificados quando se observam pinturas manchadas, queda de rebocos, estufamentos, rachaduras, etc. Esquadrias externas danificadas também podem causar transtornos, já que oferecem risco de queda das janelas e de vidros. Por isso, síndicos e/ou zeladores devem observar regularmente as dobradiças, braços de ancoragens, roldanas, pivôs e fechos. Vale destacar, que em determinados países, como os EUA, por exemplo, o governo exige uma certificação do estado da estrutura do prédio a cada 40 anos. Caso seja necessário, o proprietário é intimado a realizar os reparos, sob pena de aplicação de multas e interdição da edificação. Lógico que uma fachada bem cuidada e bonita valoriza o imóvel e proporciona uma satisfação maior a seus moradores. No entanto, a segurança de todos é o motivo primordial da necessidade de atenção constante ao estado de conservação de toda estrutura de um prédio.

IMPORTANTE: O ideal, é que a manutenção dos revestimentos externos seja feita de cinco em cinco anos, no máximo. Em pequenas edificações, as inspeções das fachadas podem ser realizadas por uma comissão de moradores uma vez por ano ou, no máximo, a cada dois anos.